Como preparar cidades maranhenses para enfrentar o clima e prevenir desastres com cuidado às comunidades

By Hopo Costa 6 Min Read
Preparar cidades maranhenses para enfrentar o clima é investir em prevenção, proteção e cuidado humano — visão defendida por Daniella Jadão Meneses.

Entre as prioridades da Deputada Estadual Daniella Jadão Menezes, está a preparação das cidades maranhenses para lidar com eventos climáticos extremos de forma preventiva e humana. Chuvas intensas, enchentes, alagamentos e períodos de seca já fazem parte da rotina de muitos municípios, afetando sobretudo quem vive em áreas mais vulneráveis. Falar em prevenção não é apenas discutir obras: é proteger vidas, garantir direitos e fortalecer o vínculo entre poder público e comunidades.

Quando planejamento urbano, proteção social e cuidado ambiental caminham juntos, a cidade deixa de reagir apenas às emergências e passa a se organizar antes dos problemas, reduzindo danos e construindo um futuro mais seguro para todos.

Clima, território e desigualdade

Na avaliação de Daniella Jadão Menezes, os impactos da crise climática se distribuem de forma desigual. Famílias que moram em encostas, às margens de rios, em palafitas ou em áreas sem saneamento sentem primeiro, e com mais intensidade, os efeitos das enchentes, enxurradas e deslizamentos.

Por isso, o ponto de partida da prevenção é conhecer o território. Mapear áreas de risco, ouvir moradores e levantar o histórico de eventos climáticos ajuda a identificar onde estão os maiores perigos. Esse diagnóstico impede que desastres sejam tratados como “fatalidades” e evidencia que muitas perdas estão ligadas à falta de políticas públicas, à ocupação forçada de áreas frágeis e à degradação ambiental.

Planejamento urbano para proteger pessoas

Conforme enfatiza Daniella Jadão Menezes, infraestrutura urbana bem pensada é ferramenta de proteção. Sistemas de drenagem eficientes, redes de esgoto, pavimentação adequada e manejo correto de resíduos reduzem alagamentos e deslizamentos. Quando essas ações são planejadas com base em estudos técnicos e na escuta das comunidades, o resultado é uma cidade mais preparada para períodos de chuva intensa ou estiagem.

Medidas como preservação de margens de rios, criação de áreas verdes e recuperação de nascentes também contribuem para absorver melhor a água da chuva e diminuir impactos. São soluções que protegem o meio ambiente, melhoram o clima urbano e tornam os espaços públicos mais saudáveis para a população.

Comunidades protagonistas da prevenção

Segundo a leitura de Daniella Jadão Menezes, nenhuma política de prevenção funciona se as comunidades forem tratadas apenas como destinatárias passivas. Moradores conhecem o comportamento dos rios, lembram quais ruas alagam primeiro, sabem onde o socorro costuma demorar mais a chegar. Aproveitar esses saberes locais enriquece os planos de contingência e torna as estratégias mais realistas.

Planejamento climático com foco nas comunidades garante resiliência e segurança para o Maranhão do futuro — compromisso de Daniella Jadão Meneses.
Planejamento climático com foco nas comunidades garante resiliência e segurança para o Maranhão do futuro — compromisso de Daniella Jadão Meneses.

Brigadas comunitárias, comissões de moradores, comitês de proteção civil e ações em escolas são instrumentos que ajudam a organizar a solidariedade. A população passa a saber por onde evacuar em caso de risco, para onde se dirigir em busca de abrigo e a quem recorrer em situações de emergência. Isso diminui o pânico e aumenta a capacidade de resposta coletiva.

Informação, alerta e uso da tecnologia

Daniella Jadão Menezes aponta que sistemas de alerta claros e acessíveis salvam vidas. Mensagens de texto, rádios comunitárias, aplicativos, alto-falantes em veículos e redes sociais podem ser usados de forma combinada para avisar sobre perigo de enchentes, necessidade de saída de áreas de risco ou interdição de vias.

Ao mesmo tempo, o uso de dados meteorológicos, monitoramento de níveis de rios e mapas de risco permite que o poder público tome decisões com antecedência: suspender aulas em zonas ameaçadas, preparar abrigos, deslocar equipes de saúde e assistência social para regiões mais críticas e organizar a distribuição de donativos. A tecnologia, quando bem utilizada, aproxima a gestão do território e reduz improvisos.

Cuidado continuado e compromisso com quem mais sofre

Na visão de Daniella Jadão Menezes, cidades resilientes não são aquelas que nunca sofrem com o clima, mas as que se preparam, reagem com rapidez e se recuperam com justiça. Isso significa garantir abrigos dignos, alimentação adequada, acompanhamento de saúde e apoio psicossocial às famílias atingidas, além de auxiliar na reposição de documentos e na reconstrução da rotina.

Também é fundamental evitar que a reconstrução devolva as pessoas exatamente para o mesmo risco. Reassentamentos planejados, regularização fundiária, melhorias habitacionais e integração com políticas de moradia, saneamento e proteção social fazem parte de uma resposta responsável.

Um Maranhão que prepara suas cidades para enfrentar o clima com planejamento e cuidado protege vidas, respeita territórios e assume compromisso real com quem mais precisa. Ao unir prevenção, participação comunitária e gestão responsável, o estado avança na construção de um futuro mais seguro, solidário e humano para todas as suas comunidades.

Autor: Hopo Costa

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